A Legião da Boa Vontade (LBV)
recebeu nesta quinta-feira (5), em seu Centro Comunitário de Assistência Social,
no Jardim Canaã, em São José do Rio Preto, os diretores dos jornais Folha do
Povo e Folha do Interior. José Maria Vieira, conhecido como Zé Gatão, que é
radialista, apresentador de televisão e diretor da Folha do Interior, gravou um
vídeo junto com o jornalista Nelson Gonçalves, diretor da Folha do Povo, com
mensagem de incentivo aos estudos, dirigida para os meninos e meninas da
entidade.
Zé Gatão disse que estava muito
feliz em poder retornar à LBV, ressaltando que conhece o trabalho desenvolvido
há mais de 60 anos pela instituição fundada por Alziro Zarur e hoje dirigida
pelo também jornalista Paiva Neto. Nelson Gonçalves destacou o trabalho feito
pelos jornalistas e pela imprensa de maneira geral, registrando os fatos que
acontecem no dia a dia. E pediu para os meninos e meninas estudarem bastante e
principalmente o passado. “Quem não conhece a história, dificilmente saberá
planejar no presente o seu futuro”, afirmou.
Durante a visita, Luiza Ribeiro, assessora de Comunicação da LBV, pediu para que os alunos fizessem
uma apresentação musical e entregassem aos jornalistas um quadro comemorativo
ao Dia do Jornalista, a ser comemorado no Dia 7 de Abril.
Dia 7 de junho
O Dia do Jornalista, comemorado em 7
de abril, foi instituído em 1931, por decisão da Associação Brasileira de
Imprensa (ABI), como homenagem ao médico e jornalista Giovanni Battista Líbero
Badaró, morto por inimigos políticos em 1830.
Líbero
Badaró, como era mais conhecido, era um oposicionista ao imperador D. Pedro I e
foi o criador do Observatório Constitucional, jornal independente que focava em
temas políticos até então censurados ou encobertos pelo monarca. Badaró era
defensor da liberdade de imprensa e morreu em virtude de suas denúncias e de
sua ideologia que contrariava os homens do poder.
A
morte de Badaró alimentou ainda mais a crise que começava a se instaurar no
império de D. Pedro I. A revolta de populares e políticos que eram contra a
repressão do monarca tornaram sua permanência no poder cada vez mais perigosa,
uma vez que atos violentos estavam acontecendo frequentemente. Esse foi um dos
fatores que levaram à renúncia de D. Pedro em 7 de abril de 1831..
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