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Austa Hospital conquista certificação internacional por atendimento rápido e eficaz a pacientes com AVC

 

Lideranças e profissionais do Austa Hospital com o certificado WSO Angels Awards, entregue pela  Organização Mundial do AVC

Atender com o máximo de rapidez e resolutividade à vítima do acidente vascular cerebral (AVC) é fundamental, diante da sua letalidade ou das sequelas incapacitantes. Por tal motivo, é de suma importância o atendimento eficiente pelos serviços de saúde. O Austa Hospital, de Rio Preto, teve atestada esta eficiência ao receber da Organização Mundial do AVC (World Stroke Organization) a classificação Ouro do WSO Angels Awards, nesta sexta-feira (20 de junho).

"Para todos os nossos profissionais, é extremamente gratificante, pois esta certificação Ouro é o reconhecimento internacional da excelência do atendimento e do tratamento oferecido aos nossos pacientes, visando garantir seu bem-estar e minimizar ao máximo possíveis sequelas", afirmou Dr. Ronaldo Gonçalves, diretor do Austa Hospital.

Os dados sobre o AVC justificam porque são cruciais à qualidade e rapidez do atendimento médico. A cada minuto sem tratamento, a pessoa que sofre o derrame (como é conhecido popularmente o acidente vascular cerebral) perde quase 2 milhões de neurônios, as células nervosas fundamentais para o funcionamento do cérebro e do corpo.

No Brasil, uma pessoa morre a cada 7 minutos vítima de acidente vascular cerebral (AVC), em 2025, segundo dados do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil. Estima-se, portanto, que mais de 34 mil mortes já ocorreram somente nos primeiros cinco meses deste ano. E se não mata, o AVC é uma das principais causas de incapacidade no mundo.

O AVC é uma das principais causas de morte também no mundo, estimada em mais de 7 milhões entre 1990 e 2021. E devem chegar a quase 10 milhões até 2050, segundo projeção da Global Stroke Action Coalition.

O Angels é uma iniciativa da Organização Mundial do AVC, em parceria com a empresa farmacêutica Boehringer Ingelheim, instituída em 100 países. Seu objetivo é desenvolver, em parceria com os hospitais envolvidos, de forma gratuita e personalizada, a estruturação e implementação de protocolo para o tratamento do AVC.

O Austa Hospital possui protocolo estruturado de atendimento ao paciente com AVC em fase hiperaguda. Sua estruturação envolveu treinamentos intensivos de médicos e demais profissionais de saúde e área administrativa. "Além da capacitação dos profissionais, instituímos indicadores e ferramentas de qualidade para a gestão do protocolo e indicadores para mensurarmos nossa evolução e visitas de monitoria para consolidação dos processos de melhoria implementados", explica a médica neurologista Marina Mamede.

Como resultado, o Austa Hospital atingiu metas essenciais, requisitos para conquistar a classificação Ouro do WSO Angels Awards.

O AVC pode ser classificado em isquêmico ou hemorrágico e há diferentes tratamentos indicados para cada situação, mas em todos os tipos o tempo é um fator fundamental para o tratamento e calculado desde que o paciente chega ao hospital ("porta") até o momento em que ele recebe o tratamento adequado (agulha). Em casos de AVC isquêmicos, quando o trombolítico - medicação que dissolve o coágulo causador do AVC - é administrado em até 4,5 horas do início dos sintomas, pode reverter o quadro de isquemia ou melhorar muito a possibilidade de sequelas.

O remédio, então, chamado trombolítico, age "desentupindo" o vaso sanguíneo do cérebro que está bloqueado. O medicamento, no entanto, só tem efeito se aplicado dentro de poucas horas após o início dos sintomas. E mesmo dentro dessas horas, quanto mais rápido for ministrado, melhor.

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