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Quinta-feira (30) é o Dia Mundial da Esclerose Múltipla

 

As atrizes Guta Stresser, Cláudia Rodrigues e Ana Beatriz Nogueira tiveram diagnóstico de esclerose múltipla

Dia Mundial da Esclerose Múltipla, doença neurológica que atinge sobretudo adultos jovens, alerta neurologista do Austa Hospital

Ao contrário de muitas doenças neurológicas, que têm nos idosos a faixa etária de maior incidência, no caso da esclerose múltipla são os jovens adultos os mais atingidos, segundo dados das organizações de saúde. Nesta quinta-feira (30) é o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, em que médicos e instituições de saúde alertam que o diagnóstico e tratamento precoce, aliados ao acompanhamento com o neurologista, são as chaves para a estabilização da doença e melhora da qualidade de vida dos portadores.

A doença chega ao conhecimento da população somente quando acomete celebridades, como as atrizes Guta Stresser, Cláudia Rodrigues e Ana Beatriz Nogueira, por exemplo. "Atualmente, a esclerose múltipla é uma das principais causas de deficiências não traumáticas em adultos jovens. Incide mais entre 18 e 40 anos, fase produtiva, e atinge três vezes mais mulheres que homens", informa o médico neurologista Guilherme Gasque, do Austa Hospital, de Rio Preto.

A esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune que compromete o sistema nervoso central, causando a inflamação e, muitas vezes, a destruição da bainha de mielina, responsável por tornar mais rápida a comunicação entre os neurônios, explica o neurologista. "Ela é causada por uma soma de fatores que o paciente está exposto durante a vida. Além da predisposição genética, também está relacionada ao tabagismo, obesidade na infância e alguns tipos de infecções", explica o neurologista.

"Nos surtos iniciais, a esclerose múltipla apresenta sintomas que duram dias ou semanas, podendo evoluir para melhora espontânea. Após algum tempo, sua recuperação passa a ser mais lenta e parcial, trazendo sequelas cada vez mais incapacitantes", pontua Dr. Guilherme Gasque.

Entre os sintomas característicos da doença, estão a perda de força ou de sensibilidade em um, ou mais membros, a redução da visão associada à dor, a movimentação ocular e a incontinência urinária.

O diagnóstico da doença é realizado pelo neurologista, por meio de exame clínico detalhado e criterioso, apoiado em exames complementares como a ressonância magnética de crânio, medula cervical e torácica, punção lombar com análise do liquor e exames laboratoriais, todos disponíveis no Austa Medicina Diagnóstica.

Dr. Guilherme Gasque destaca que, nos últimos anos, o diagnóstico e o tratamento estão cada vez mais precoces e eficientes, o que colabora para manter o portador sem surto e, consequentemente, sem prejuízo para as atividades do dia a dia.

Medicações orais e endovenosas são hoje as terapias de combate à evolução do quadro, sendo aplicadas de forma individualizada, sempre dependendo da gravidade e demanda de cada caso.

Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde, existem 2,8 milhões de portadores de esclerose múltipla no mundo. No Brasil, estima-se que a doença afete de 15 a 27 indivíduos a cada 100.000 habitantes.

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