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Domingo, 29 de outubro, é o Dia Mundial do AVC


Tomografia computadorizada, exame que pode ser utilizado pelo médico para diagnóstico e acompanhamento da evolução clínica do paciente

Cada segundo para ser atendido por médico faz toda diferença para vítima de AVC, alerta neurocirurgião do Austa Hospital
 

Subitamente, um lado do corpo paralisa, a boca entorta e há dificuldade para falar. Esta cena acontece, em média, com quase 1.000 pessoas no Brasil todo dia. Elas estão sofrendo um AVC, o acidente vascular cerebral ou o derrame, como é conhecido popularmente. É um caso a cada 2 minutos. A partir deste instante, cada segundo é vital para salvar a vítima ou reduzir as sequelas e o impacto que ele causará a ela. Portanto, conhecer esta doença e saber identificá-la é fundamental, este é o principal objetivo do Dia Mundial do AVC, celebrado neste domingo, 29 de outubro.

O AVC, portanto, é uma doença reversível. A pessoa pode se curar, no entanto, tudo depende da rapidez com que ela é atendida. "Quando ocorre o AVC, o fluxo sanguíneo para o cérebro fica comprometido, fazendo com que os neurônios fiquem sem oxigênio e, consequentemente, morram. Portanto, à medida em que o tempo passa, os danos ao cérebro aumentam, consequentemente, as chances de sequelas, tornando a recuperação do paciente mais difícil" explica o neurocirurgião Lucas Crociati Meguins, do Austa Hospital, de Rio Preto.

Segundo o último levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde, 99 mil brasileiros morreram vítimas de AVC em 2020.

Os sinais se manifestam de forma momentânea e rápida, em poucos segundos:

- a pessoa deixa de movimentar um lado ou outro do corpo;

- subitamente tem dificuldade de falar ou alteração da fala, dificuldade de articular e entender palavras

- a boca e/ou o rosto ficam entortados.

O AVC é causado ou associado a fatores que prejudicam a circulação de sangue no cérebro, entre os quais, hipertensão arterial, diabetes, tabagismo são os três principais. Estes se somam ainda à presença de dislipidemias, colesterol alterado, triglicerídeos acima do esperado. "Além destes fatores, hábitos de vida como o sedentarismo, obesidade, o aumento do diâmetro abdominal e alimentação inadequada, insônia persistente ou má qualidade de sono, a síndrome de fadiga crônica e falta de atividade física, tudo somado contribui muito para a evolução da doença arterial intracraniana, que culmina no acidente vascular cerebral", pontua o neurocirurgião. Outras causas, mais raras, são as síndromes genéticas.

Reconhecer o início de um AVC e encaminhar rapidamente a pessoa ao serviço de saúde não basta. É essencial também, segundo Dr. Lucas, que o paciente seja atendido por uma equipe multiprofissional especializada e preparada para este caso específico.

O Austa Hospital possui o protocolo de AVC que norteia as ações de sua equipe especializada, formada por neurologistas, neurocirurgiões e profissionais de enfermagem, dentre outros. Rapidamente e com precisão, eles avaliam qual tipo de AVC a pessoa está tendo: o AVC isquêmico, quando a artéria está entupida, ou o AVC hemorrágico, em que a artéria se rompe, permitindo que o sangue extravase. Este tipo de AVC é popularmente conhecido como derrame cerebral.

Para auxiliar no diagnóstico rápido e preciso, os médicos conta com exames realizados no Austa Medicina Diagnóstica, como a tomografia de crânio e a ressonância magnética. "No Austa, dispomos de um parque diagnóstico efetivo, objetivo e rápido e de exames complementares que nos auxilia a decidir pelo melhor tratamento", destaca Dr. Lucas. "Possuímos toda a tecnologia e infraestrutura hospitalar para restabelecer o fluxo sanguíneo no cérebro, promovendo a recuperação neurológica do paciente."

Já em caso de acidente vascular encefálico do tipo hemorrágico, quando um coágulo comprime o cérebro, a equipe do Austa Hospital realiza cirurgia para drená-lo, aliviando a hipertensão intracraniana, restabelecendo fluxo sanguíneo cerebral nos dois hemisférios do cérebro.

A alta hospitalar não representa o fim do tratamento e recuperação do paciente. Este é o fim da fase aguda, após a qual se inicia a reabilitação clínica, etapa muito mais longa na vida de pacientes que permanecem com sequela neurológica. Nesta fase da recuperação, é importante que o paciente conte com fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo e até com especialista em acupuntura. "A doença vascular cerebral muitas vezes evolui com sintomas depressivos e transtornos de ansiedade generalizada. Então, o paciente precisa de uma abordagem global de uma equipe multidisciplinar após a alta hospitalar", pontua o neurocirurgião do Austa Hospital.

Ressonância magnética, exame realizado na Austa Medicina Diagnóstica e que auxilia no diagnóstico e avaliação do AVC

Neurocirurgião Lucas Crociati Meguins, do Austa Hospital, de Rio Preto


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