Motor Ford 1936 com
carroceria de madeira, tipo jardineira, que fazia a ligação Garça a Cafelândia,
foi um dos primeiros veículos construídos pela Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves
Nelson Gonçalves, especial para a Folha 2
A
cidade de Marília sempre foi pioneira em diversos setores. A primeira medalha
de ouro para o Brasil, nas Olimpíadas, foi conquistada em Helsinque pelo nadador
mariliense Tetsuo Okamato. Grandes empresas no cenário nacional e internacional
iniciaram suas operações na cidade: a TAM (Transportes Aéreos Marília), Ailiram,
Marilan, Sasazaki e Bradesco com a instalação do primeiro caixa eletrônico. A
primeira fotografia em 360 graus foi tirada na cidade por Sebastião Leme. A primeira estação rodoviária do Brasil foi a de Marília.
Marília
entrou até para o Guines Book em 1992 graças a peripécia da Vovó Nena, uma
senhora de 81 anos, que se tornou a mais idosa do mundo a saltar de paraquedas.
E outra atividade que a cidade se destacou, durante três décadas, foi na
fabricação dos primeiros ônibus para o transporte de passageiros em diversas
regiões do Estado. Duas empresas marilienses se destacaram nesse ramo: a Lopes Saes
e a Indústria Modelo.
Indústria
Modelo
Criada
no início da década de 30, em Marília, pelo empresário Alfredo Gonçalves, a
Indústria Modelo alcançou projeção nacional até o início dos anos 60 na fabricação
de ônibus. Quando montou a indústria, Alfredo tinha como objetivo inicial a fabricação
de máquinas para catação de café, principal produto agrícola de São Paulo na
época.
Nascido
em Analândia (13 de março de 1909), Alfredo aprendeu a profissão de carpinteiro
com o sogro em Taiuva. Mudou-se para Marília em 1930, para trabalhar no
comércio de café. Em 1933 construía sua casa, na rua República, 106, instalando
num barracão aos fundos a sua indústria de máquina para catação de café. A esposa
Amélia Marques o ajudava na pintura das máquinas.
Em
1937, já bem sucedido, adquiriu um barracão na rua São Luiz, 1582, e mais cinco
lotes onde construiu sua nova fábrica de catação de café e, posteriormente
fábrica de carroceiras para caminhão e de ônibus.
Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial em 1939, petróleo racionado e o incentivo do governo para a cultura a amoreira para a criação do bicho da seda, Alfredo e seus filhos Milton, José e Darci, passaram a produzir, por alguns anos, máquinas de desfiar casulo e ainda montaram uma fundição de ferro e bronze.
Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial em 1939, petróleo racionado e o incentivo do governo para a cultura a amoreira para a criação do bicho da seda, Alfredo e seus filhos Milton, José e Darci, passaram a produzir, por alguns anos, máquinas de desfiar casulo e ainda montaram uma fundição de ferro e bronze.
Logo
no início, para atender a demanda daqueles tempos, começou a produzir
carrocerias de madeira para caminhões e ônibus. Teriam sido de sua criação as
primeiras jardineiras a circularem na região. A firma ganhou projeção além das
fronteiras de São Paulo, abrangendo também cidades do Paraná, Minas Gerais, Goiás,
Mato Groso e até do Rio de Janeiro, então capital federal, com grande variedade
de modelos.
Em
1946, um rapaz de apenas 20 anos conseguia concessão para implantar a primeira
linha de ônibus para o transporte de passageiros de Tupã até o bairro Ponte
Alta. Procurou Alfredo Gonçalves para construir o primeiro de uma frota hoje de
mais de 300 ônibus da empresa que leva o seu nome: Guerino Seiscentos.
A
exemplo de Guerino tantos outros empresários das mais longínquas regiões, como
Jose Lemes Soares, fundador da Viação Andorinha em 1948, também procuraram a
Indústria Modelo para dar início em seus empreendimentos no ramo de transportes
de passageiros.
Alfredo
produziu ônibus e ajudou muitos homens a se tornarem prósperos empresários no
ramo de transporte. Muitos deles abriram novas vias na zona rural com os
próprios braços e ajuda de moradores das proximidades, desmatando novas áreas
com foices, enxadas e enxadões.
Distanciamento familiar
Mas
nem tudo era flores para a vida de Alfredo Gonçalves. Alguns de seus irmãos,
com certa mágoa, relatavam o distanciamento do empresário com eles e com os
pais. Afirmavam que não chegaram a ter desavença, mas se distanciaram perdendo
o carinho e o afeto. E nem sabiam como isso aconteceu e nem apontavam incidente
específico.
O
distanciamento entre irmãos é muitas vezes algo silencioso e pouco dramático.
Mas deixa marcas profundas. Alfredo Gonçalves faleceu em Marília, com 72 anos de idade. Adoecido, meses antes de morrer, lamentou para um sobrinho o fato de não ter viajado e conhecido alguns lugares turísticos do Brasil enquanto estava com saúde. Avesso as fotografias e badalações, nunca quis se associar a nenhum clube de serviço ou recreativo.
Para se ter noção da sua bem sucedida vida empresarial, nos anos 70 por ocasião dos jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo no México, Alfredo Gonçalves era um dos poucos brasileiros que possuía aparelho de televisor colorido. Morava no oitavo andar do Edifício Clipper. O prefeito de Marília, Pedro Sola, que morava no andar de cima, descia até o apartamento dele para ver os jogos da Seleção Brasileira, que naquele ano se tornou tri-campeão mundial. Alfredo também tinha um aconchegante sobrado, tipo um pequeno palacete, localizado na rua Pamplona, próximo da avenida Paulista, em São Paulo.
Para se ter noção da sua bem sucedida vida empresarial, nos anos 70 por ocasião dos jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo no México, Alfredo Gonçalves era um dos poucos brasileiros que possuía aparelho de televisor colorido. Morava no oitavo andar do Edifício Clipper. O prefeito de Marília, Pedro Sola, que morava no andar de cima, descia até o apartamento dele para ver os jogos da Seleção Brasileira, que naquele ano se tornou tri-campeão mundial. Alfredo também tinha um aconchegante sobrado, tipo um pequeno palacete, localizado na rua Pamplona, próximo da avenida Paulista, em São Paulo.
Hoje Alfredo Gonçalves é nome de rua no bairro Jardim Guarujá, em Marília. Seu irmão Manoel Gonçalves, também empresta
nome para a rua que começa na avenida marginal da rodovia João Ribeiro de Barros,
em frente da antiga fábrica da Xereta, e termina na porta da fábrica da
Coca-Cola, no Jardim Damasco, também em Marília.
Lopes
Saes
A
Indústria de Carrocerias Hispano-Brasileira Lopes Saes foi fundada em 1933 pelo
imigrante espanhol Manoel Lopes Saes, que até então fabricava carroças e carros
de boi em Barra Bonita.
Como
era usual, por muitos anos trabalhou apenas com chassis importados, em geral de
caminhão, raramente novos, utilizando madeira como matéria prima para a
construção da estrutura dos veículos. Em torno de mil unidades foram produzidas
ao longo dos seus 40 anos de atividades como fabricante.
Em
1953 a empresa ganhou notoriedade ao vencer a concorrência para fornecer ônibus
para a CMTC (Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo), na capital paulista.
A Lopes Saes chegou a contar com mais de 100 empregados, entre eles Diolindo
Gonçalves, irmão de Alfredo Gonçalves, dono da concorrente Indústria Modelo.
A
partir de 1974, a empresa deixou de construir carrocerias, limitando-se apenas
a serviços de manutenção e reforma. E encerrou suas atividades em 1999.
História
do ônibus
A
história do ônibus apresenta uma grande quantidade de inovações desde a sua
origem até os dias atuais. Os primeiros ônibus, com carrocerias fechadas,
substituindo as antigas jardineiras, não possuíam vidros nas janelas. Somente
em 1942, ônibus que operava na linha Tupã-Oswaldo Cruz, foi um dos primeiros a
contar com estofamento de couro. Até então os passageiros se acomodavam em desconfortáveis
bancos de madeira.
No
começo os ônibus eram montados sobre chassis e motor de caminhões Ford, Chevrolet,
Mercedes Benz e da FNM. O ônibus corria, se é possível assim dizer, a
velocidade de 50 quilômetros por hora por estradas empoeiradas ou barrentas.
Nas subidas, bufava a 15 por hora. Aos poucos os chassis foram construídos pensando
no transporte de passageiros, assim como a suspensão, para proporcionar
conforto aos usuários, sem os solavancos tradicionais dos caminhões. No final
da década de 50, os projetos começaram a contemplar inovações nas carrocerias
tipo monobloco.
Primeira rodoviária do Brasil
Inaugurada
em 1938 a Estação Rodoviária de Marília foi a primeira estação brasileira do
gênero. A de São Paulo foi inaugurada em 1961. Antes os ônibus faziam paradas
em praças ou em frente de hotéis, bares e casas de passageiros.
Para atender o grande fluxo de jardineiras, mais de 70 por dia, partindo de Marília para patrimônios e cidades vizinhas, a estação, construída em prédio com formato oval, tipo sobrado com torre ostentando um relógio, contava com dois banheiros, 11 boxes, com espaços alugados bares, lojas de armarinhos e uma famosa garaparia e pastelaria.
Para atender o grande fluxo de jardineiras, mais de 70 por dia, partindo de Marília para patrimônios e cidades vizinhas, a estação, construída em prédio com formato oval, tipo sobrado com torre ostentando um relógio, contava com dois banheiros, 11 boxes, com espaços alugados bares, lojas de armarinhos e uma famosa garaparia e pastelaria.
Hoje,
quase um século depois, o transporte rodoviário do Brasil é um dos mais
desenvolvidos do mundo, com 2.000 empresas e mais 82.000 veículos para atender
linhas interestaduais, que ligam todas as regiões do País, intermunicipais e
até internacionais.
Primeiro
ônibus surgiu na Alemanha
Criado dez anos depois
do automóvel, pelo engenheiro mecânico alemão Karl Benz, o primeiro ônibus
motorizado derivava de um Landau. Quando surgiu, em 1895, transportava apenas
oito passageiros entre Siegen e Deutz, na Alemanha. Com motor de 5 cv permitiam
realizar o trajeto de quinze quilômetros em uma hora e vinte minutos, com cinco
paradas.
Antes disso, em 1826, a
França disponibilizava um serviço de carroças, autorizado pelas autoridades locais,
para fazer o percurso entre a cidade de Nandes e casas de banho. No Brasil, o
primeiro serviço de transporte de pessoas via ônibus foi implantado em 1908, no
Rio de Janeiro. Idealizado por Octavio da Rocha Miranda, o sucesso do ônibus
foi tão grande que os outros meios de transportes (carruagens, charretes e
tílburis) protestaram contra o concorrente.
O termo ônibus acabou
sendo popularmente instituído para se referir ao meio de locomoção graças à
chapelaria Omnes, local onde o serviço fazia seu ponto final e estacionava os
veículos. Assim, foi feita uma espécie de jogo de palavras com o nome do estabelecimento
e com o termo omnibus, proveniente do latim e que quer dizer “tudo para todos”.
A maioria das fotos abaixo são do acervo do Museu Histórico da Comissão de Registros Históricos de Marília/SP
A maioria das fotos abaixo são do acervo do Museu Histórico da Comissão de Registros Históricos de Marília/SP
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Extemporânea carroceria tipo "jardineira" montada sobre caminhão Dodge 1948 pela Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves. O veículo fazia o trajeto Lucélia-Adamantina (SP) |
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Fachada da fábrica da Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves, ocupando sete lotes no alto da rua São Luiz em Marília |
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Chevrolet 1939 com carroceria da Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves, para fazer a ligação rodoviária entre Marília, Pompéia, Getulina e Lins |
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Ônibus construído pela Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves, sobre motor Dodge 1947 para fazer a linha de Rio Preto, Mirassol, Bálsamo, Tanabi, Cosmorama e Prata |
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Ônibus construído pela Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves, na época em que ainda produzida também máquinas de catação de café para atender agricultores da região |
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Ônibus construído sobre chassis Chevrolet para linha Tupã-Oswaldo Cruz. Foi o primeiro ônibus com assentos de couro, uma inovação para a época, construído pela Indústria Modelo de Alfredo Gonçalves |
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Ônibus com carroceria da Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves, montado sobre chassi Ford COE 1938-39 praticando a ligação Quintana-Pompéia |
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Ônibus construído sobre chassis Ford pela Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves, para fazer a linha Yepê-Paraguaçu Paulista |
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Ônibus adquirido pela empresa Andorinha, de Presidente Prudente, produzido pela Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves |
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Esse ônibus da Viação Cambará, produzido pela Indústria Modelo, fazia a linha entre Cambará e Londrina, no Paraná. |
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Um dos primeiros ônibus adquirido pela Empresa Andorinha, de Presidente Prudente, produzido pela Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves |
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Um dos primeiros ônibus adquiridos pela Empresa Princesa do Norte para fazer a linha do Norte do Paraná a Santo Antonio da Platina foi produzido pela Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves |
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Ônibus montado em chassis Chevroloet pela Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves, destinado a servir a linha Marília, Paraguaçu Paulista, Ypê e londrina (PR). |
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Ônibus fabricado pela Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves, para fazer a linha Tupã-Oswaldo Cruz. Observe que não havia vidros nas janelas laterais |
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Na foto, em frente da industria. aparece Alfredo Gonçalves (do lado direito) ao lado de um Ford 1952, construído pela Modelo |
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Ford 1948 com chassi curto da também paranaense Princesa do Norte, produzido pela Modelo. Note o novo formato das bandeiras sobre as janelas laterais, que logo seriam adotadas em todos os modelos. |
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Ford 1950 na linha Lins-Marília (SP). Os para-brisas mudaram, agora definitivamente abandonando as vigias laterais e com as bandeiras antigas. |
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Mais um ônibus Ford 1950, com
chassi longo, construído pela Modelo e que pertenceu à Vergilio & Hase, de Assaí (PR)
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Um dos primeiros modelos "coach" da Modêlo, sobre chassi Ford, foi vendido para a empresa Andorinha, de Presidente Prudente. |
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Ônibus construído em 1952 pela Indústria Modelo para a empresa Rodoviária Santa Terezinha |
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Pequeno rodoviário Chevrolet 1951 da empresa Expresso Pássaro Azul, alocado às linhas de longa distância entre o norte do Paraná e Curitiba, também construído pela Indústria Model, visto de frente |
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Pequeno rodoviário
Chevrolet 1951 da empresa Expresso Pássaro Azul, alocado às linhas de
longa distância entre o norte do Paraná e Curitiba, também construído pela Indústria Modelo
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Ford 1952 com chassi longo, construído pela Modelo, de Alfredo Gonçalves, para fazer a linha entre Lins, Guaimbê, Marília e Catanduva
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Ônibus com motor integrado ao salão, provavelmente sobre chassi Ford, construído pela Modelo, de Alfredo Gonçalves, para a extinta empresa Moreno & Gimenes, de Maringá (PR) |
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Um dos ônibus construídos sobre motor Chevrolet pela Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves, para operar em Maríllia |
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Com motor Ford 1955 esse ônibus, construído pela Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves, para a Empresa Rodoviária . José Manoel Carreira & Filhos Ltda., de Rolândia (PR) |
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Ônibus operando a linha São José do Rio Preto-Tupã, com chassi de marca desconhecida, tinha balanço dianteiro inesperadamente longo |
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Esse ônibus com chassi pesado Ford, para a Viação Ourinhense, de Ourinhos (SP), recebeu uma das primeiras carrocerias da Modelo com para-brisas panorâmicos e janelas duplas com colunas inclinadas |
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Esse ônibus com comando avançado, construído sobre chassis pesado para motor Ford, f
oi destinado para uma empresa Viação Ourinhense, de Ourinhos
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Onibus, tipo "Coach", sobre chassi leve da Ford, construida pela Modelo para a empresa de Manoel Carreira & Filhos, de Rolândia (PR) |
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Onibus, tipo "Coach", sobre chassi leve da Ford, construida pela Modelo para a empresa de Manoel Carreira & Filhos, de Rolândia (PR), visto de costas |
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Onibus, tipo "Coach", sobre
chassi leve da Ford, construida pela Modelo para a empresa de Manoel Carreira & Filhos, de Rolândia (PR), visto de frente |
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Totalmente revestido com chapas de alumínio frisadas, uma inovação para a época, esse ônibus operava na linha entre as cidades de Getulina a Marília |
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Ônibus rodoviário sobre chassi FNM da empresa São Bento, de Nova Esperança (PR) |
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Este outro ônibus rodoviário, tipo LP, construído pela Indústria Modelo para a Auto Viação Brasília |
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A Indústria Modelo alcançou o seu melhor m suas últimas criações, já entrando na década de 60, como mostra este LP, que servia a linha para Arapongas (PR) |
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Ônibus sobre chassi pesado da Mercedes-Benz LP-331, da antiga Empresa Brasília, que operava ligações para Dourados (MS), construído pela Indústria Modelo |
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Este imponente FNM
rodoviário foi um dos últimos produtos da Carrocerias Modelo
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O mesmo imponente ônibus FNM, visto de costas. Uma das últimas produções da Indústria Modelo |
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Ônibus que fazia a ligação entre as cidades paulistas de Bastos e Rancharia, na década de 50, também foi produzido pela Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves |
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Foto colorida posteriormente para dar destaque ao ônibus produzido pela Indústria Modelo, de Alfredo Gonçalves, em Marília entre os anos de 1933 a 1960 |
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Ônibus construído sobre chassi Ford COE 1939,
exemplo da produção inicial da indústria Lopes Saes (foto: Ivonaldo Holanda de Almeida) |
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Da empresa Ouro Branco, de Londrina (PR), esse modelo da indústria Lopes Saes construído sobre um chassi não identificado (foto: Carlos Alberto Vitorio). |
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De execução complexa,
claramente inspirada no moderníssimo Carbrasa Flamingo, este teria sido uma das
derradeiras carrocerias fabricadas pela Lopes Saes (foto: Ivonaldo Holanda de Almeida)
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Ônibus fabricado pela Lopes Saes sobre chassi Mercedes-Benz LP-321, utilizando elementos de carrocerias monobloco Mercedes, construído para a Viação Santa Isabel, de Unaí (MG). |
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Cinco Mercedes-Benz LP-321
com carroceria rodoviária Saes da Viação Brasília, de Fátima do Sul (MS) (foto:
Masuo Yasunaka/Régulo Franquine Ferrari).
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Inaugurada em 1938, a Estação Rodoviária de Marília, com prédio construído em forma oval, foi a primeira do Brasil. |
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Antiga estação rodoviária de Marília, a primeira do Brasil, era também ponto de encontro para os moradores da cidade |
Tags
Brasil
Linda historia desse pioneirismo e dos visionarios da epoca.
ResponderExcluirAmigos, parabéns pela maravilhosa reportagem. Trata-se de um raro documento para a história. Muitas pessoas, jamais teriam oportunidade de conhecer toda essa informação, não fosse a iniciativa de vocês. Apenas um detalhe, a legenda da 1ª foto, consta Ford 1936, quando o correto seria DODGE 1936. Quando a foto aparece ao longo da reportagem, a legenda está correta. Minha vida foi sempre acompanhada com ligação a ônibus, primeiro como motorista, por uma década e depois como estudioso do assunto, até o presente momento, então fica os meus sinceros agradecimentos por esse documento valioso de informação. Grande abraço à toda a equipe.
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