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Duas centrais recebem as imagens dos equipamentos e armazenam durante 30 dias |
Se você esteve em algum prédio público de Rio Preto hoje, com certeza você foi filmado e monitorado por um agente da Guarda Civil Municipal (GCM). Isso porque a corporação conta com acesso às imagens geradas por 119 câmeras estrategicamente instaladas em locais de grande fluxo de pessoas.
“O monitoramento nos permite identificar qualquer atitude suspeita e fazer o atendimento em um curto período de tempo. Isso é fundamental para prestarmos um bom serviço à população”, explica do diretor da Guarda Civil Municipal, Silvio Pedro da Silva.
Os locais monitorados incluem ruas da área central (inclusive o Calçadão), Unidades de Pronto Atendimento, Unidades Básicas de Saúde da Família, o Museu Primitivista, o Parque Tecnológico, Pontos de Apoio, Rodoviária e Terminal Urbano – veja detalhamento abaixo.
Para monitorar todos esses equipamentos, a GCM conta com duas centrais, sendo uma fixa, na sede da Defesa Civil de Rio Preto – onde atuam dois agentes – e outra móvel, no ônibus da GCM, com três agentes. Uma terceira central está em fase de instalação no Parque Tecnológico.
Mobilidade
Com a inauguração, no último dia 18, do novo sistema móvel de monitoramento no ônibus da GCM, a segurança pública de Rio Preto ganhou em mobilidade. Com dez monitores, cinco câmeras próprias e acesso às imagens de outras 42, o ônibus faz o monitoramento permanente do comércio na área central, mas será deslocado para eventos com grande fluxo de pessoas como exposições, festivais e shows.
“Esse tipo de tecnologia é importante, inclusive, para gerar provas em casos onde a pessoa desrespeita a lei. É um presente para os cidadãos de bem de Rio Preto”, afirmou o prefeito durante a cerimônia de entrega da central.
O veículo conta com uma câmera em sistema PTZ no teto que alça 12 metros de altura (em relação ao solo) e capacidade de zoom em alta definição de até 1 mil metros de distância, ideal para monitoramento em eventos públicos.
Casos específicos
O sistema de monitoramento da GCM foi usado em 2018 para elucidar casos de tráfico de drogas no e agressões no Terminal Urbano de Rio Preto e na Rodoviária, conflitos em unidades de saúde, assim como roubos e furtos em locais públicos.
As imagens de todas as câmeras são armazenadas durante trinta dias e podem ser solicitadas para compor conjunto probatório em ocorrências mediante solicitação da autoridade policial ou da Justiça.
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